Bom, o filme Meu Tio tem como tema os avanços da tecnologia na década de 50, com o objetivo de criticar o excesso de modernidade e o que ela faz com as pessoas. Ele mostra uma família, principalmente a dona da casa, que se vangloria por ter uma casa automatizada, o que servia inclusive de status social. Tudo isso é abordado de uma forma bem cômica, o que se nota através do comportamento dos personagens, das músicas, enfim, do enredo como um todo. O filme, por ser antigo e francês, é um pouco cansativo, mas a crítica que ele faz é bem interessante e pertinente, aplicando-se também nos dias de hoje.
Uma coisa que me chamou a atenção no filme, considerando-se o aspecto arquitetônico, foi o prédio onde morava o persongem principal, o tio. Contrastando totalmente à casa moderna de sua irmã, ele era bem simples, parecia um cortiço, pois tinha vários moradores. Percebi nela uma total falta de planejamento, pois, para que o tio chegasse até sua moradia, precisava passar pelas casas dos vizinhos e por outras passagens bem estranhas, algumas com janelas rentes ao chão e com escadas bem íngremes, por exemplo. Não sei se essa era a intenção do filme, mas despertou em mim a crítica da falta de planejamento de moradias, que persiste até hoje, pelo menos no Brasil.
Mudando de assunto, amanhã é visita ao Inhotim e estou bem anciosa. Visitei o site e gostei muito do que vi, espero que corresponda às minhas expectativas.
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