segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Sketchup + Oi Futuro



O objeto que achei mais interativo e divertido foi o Theremim. Por isso, fiz um cubo maior, semi-transparente, e por dentro dele coloquei a foto do mesmo. Em volta, fiz quatro cubos menores e uma espécie de parede, com o objetivo de mostrar a limitação do museu. Para ressaltar essa idéia, coloquei fotos dos telefones que estavam em exposição, pois estes realmente não eram nada interativos... Tentei expressar um pouco da minha decepção em relação à visita.

domingo, 27 de setembro de 2009

Visita ao Inhotim

Como disse no post anterior, estava bem anciosa para a visita ao Inhotim. Esperava ver obras que brincassem com a interatividade, mas quando ceguei lá, percebi que não era esse o foco museu. Mas isso não prejudicou em nada, pelo contrário, acho que correspondeu sim às minhas expectativas. Gostei demais do lugar, principalmente por estar em meio a uma belíssima paisagem natural.
Foi uma exeriência única poder ver de perto obras de grande repercussão mundial! E o melhor, saber que está aqui no Brasil, numa cidade interiorana bem pertinho de nós... O que vi foi uma quebra total com os padrões de arte que tinha em mente.
Tive a oportunidade de passar pelas 10 galerias, que abrigam mais de 500 obras de 100 artistas diferentes! Confesso que não gostei de muitos trabalhos que vi, talvez por não entender o significado dos mesmos, se é que queriam dizer alguma coisa. Mas outros são simplismente fascinantes e nos fazem pensar de onde o artista tirou tanta imaginação!!
O primeiro que me chamou a atenção foi a Nave Deusa, do Ernesto Neto. A forma e os materiais usados me deixaram intrigadas e com uma imensa vontade de entrar lá dentro... Também gostei muito dos painéis que estavam do lado de fora da Galeria Fonte, o Rodoviária de Brumadinho  e o Abre a Porta, de John Ahearn e Rigoberto Torres, principalmente por terem promovido uma interação da turma com a obra, o que foi muito divertido.
Bom, não dá pra falar de todos que gostei, então elegi para minha pesquisa o Cildo Meireles. Achei muito legal ele ter uma galeria exclusiva para suas obras, por se tratar de uma artista brasileiro.

Cildo Meireles, carioca, 61 anos, iniciou sua carreira na década de 60 criando objetos e instalações que despertam uma experiência sensorial no observador. Ele tem uma papel de destaque no cenário da arte contemporânea não só no Brasil, mas também internacionalmente.
Uma das coisas que me fizeram escolhe-lo, foi saber que suas obras serviram de crítica a questões como a Ditadura Militar braileira e a dependência do país na economia global.
Já ganhou diversos prêmios, como o Premio Velázquez de las Artes Plásticas, concedido pelo Ministerio de Cultura da Espanha, e uma mostra na Tate Gallery em Londres, ambos em 2008.
Vou falar um pouco sobre as obras que escolhi:
  • Através: Entre todas as obras expostas no Inhotim, esta foi a que mais gostei. Nela, Cildo brinca com objetos do cotidiano que normalmente são utilizados para criar barreiras, como o vidro, cortinas, grades, cercas, entre outros. Os estilhaços de vidro no chão e a própria forma da intalação (um labirinto) são um convite para que cada um entre através da obra para se ter uma melhor percepção da mesma. Tudo isso alude às barreiras impostas pela vida. Achei um máximo a possibilidade de "pisarmos" na obra, pincipalmente levando-se em consideração que nas demais não podíamos tocar nem fotografar. Caminhar nos cacos de vidro proporcionou uma sensação inexplicável.


  • Projeto Coca-Cola: Nessa obra, de 1970, Cildo brinca com a questão da garrafa jogada ao mar. A ideia era escrever mensagens que se desejasse transmitir a um público grande em garrafas retornáveis de coca-cola. Nesse caso, a garrafa não seria lançada ao mar, mas voltaria para a indútria que iria repor o conteúdo do refrigerante, fazendo com que o escrito se tornasse nítido. O próximo consumidor iria ler a mensagem e depois passar a garrafa pra frente, fazendo disso um ciclo. Achei a idéia super interessante e divertida.


  • Quem matou Herzog? Em meio à ditadura militar na década de 70, uma morte intriga a população: o suposto suicídio, na cadeia, do jornalista Wladimir Herzog. Boa parte dos brasileiros, principalmente artistas engajados, não acreditaram nessa versão dos fatos e, como Cildo sabia que ninguém gastaria dinheiro para desvendar esta questão, fez esta obra usando apenas uma nota de Cruzeiro e um carimbo. Considero esta obra bem ousada para a época, levando em consideração a perseguição dos militares aos seus opositores. Cildo foi bem corajoso!


Agora algumas fotos que tirei nos locais permitidos:


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Meu tio

Bom, o filme Meu Tio tem como tema os avanços da tecnologia na década de 50, com o objetivo de criticar o excesso de modernidade e o que ela faz com as pessoas. Ele mostra uma família, principalmente a dona da casa, que se vangloria por ter uma casa automatizada, o que servia inclusive de status social. Tudo isso é abordado de uma forma bem cômica, o que se nota através do comportamento dos personagens, das músicas, enfim, do enredo como um todo. O filme, por ser antigo e francês, é um pouco cansativo, mas a crítica que ele faz é bem interessante e pertinente, aplicando-se também nos dias de hoje.
Uma coisa que me chamou a atenção no filme, considerando-se o aspecto arquitetônico, foi o prédio onde morava o persongem principal, o tio. Contrastando totalmente à casa moderna de sua irmã, ele era bem simples, parecia um cortiço, pois tinha vários moradores. Percebi nela uma total falta de planejamento, pois, para que o tio chegasse até sua moradia, precisava passar pelas casas dos vizinhos e por outras passagens bem estranhas, algumas com janelas rentes ao chão e com escadas bem íngremes, por exemplo. Não sei se essa era a intenção do filme, mas despertou em mim a crítica da falta de planejamento de moradias, que persiste até hoje, pelo menos no Brasil.

Mudando de assunto, amanhã é visita ao Inhotim e estou bem anciosa. Visitei o site e gostei muito do que vi, espero que corresponda às minhas expectativas.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Oi Futuro



Com alguns dias de atraso, finalmente consegui ir ao Museu das Telecomunicações - Oi Futuro.
Bom, achei bem interessante a proposta do museu, porém confesso que me decepcionei um pouco. Como não fui a primeira da turma a visitá-lo, criei expectativas a partir da descrição dos colegas e quando cheguei lá percebi que não era o que eu esperava. Isso não que dizer que não gostei, pelo contrário, gostei bastante. Mas não vi tanta interatividade. Na maior parte bastava apenas apontar o sensor para o objeto para ver vídeos com audío e mídia, o que se torna um pouco cansativo ao longo da visita.
O Theremin é bem legal, mas como já tinha visto trabalhos semelhantes na faculdade (na palestra do Fernando Rabelo e durante as aulas), não foi surpreendente.
Os que mais gostei foram a linha do tempo e a mesa com espelhos que gerava imagens infinitas.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Panorama Casa do Baile - Parte II



Finalmente o panorama II ficou pronto!! Eu, a Gabi e a Ana Paula queríamos fazer um panorama em que fosse possível vizualizar toda a Casa do Baile. Isso seria praticamente impossível se girassemos ao redor de um único ponto, por isso limitamos e fotografamos diversos espaços, como se estivessimos focando-os. Foram eles: marquise, jardim, ponte, interior(local das exposições), interior(nos fundos), auditório e a lagoa (pegando a parte dos azulejos).
Para limitar esses espaços, usamos alguns elementos das próprias fotos, como pilastras e paredes e inserimos um tronco de árvore. A ídeia era dar a sensação de que a câmera passava de um lugar para o outro, e isso se nota com mais evidência na transição do auditório para a parede de azulejos, onde inserimos uma parede que se inicia branca e depois fica totalmente escura, como se tivesse sido recortada e passassemos por dentro dela para ver a outra parte.
Para melhorar a qualidade da imagem, mexemos com o brilho, contraste e saturação. Aos fundos do jardim, deixamos a imagem mais escura para não aparecer totalmente a lanchonete.
Por fim, colocamos um negativo por cima da imagem. A coloração marrom ajudou a dar um aspecto de foto mais antiga.
Gostei muito do resultado final e adorei trabalhar em grupo, foi bem legal a troca de idéias e a possibilidade de uma criticar o trabalho da outra...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Desenhos

Lembrando quea matéria Desenho Projetivo faz parte do AIA, resolvi postar os desenhos da 1ª etapa da disciplina. Seguem os meus desenhos de observação; não são obras de arte, mas são fruto do meu trabalho. Tenho muito que aprender ainda, mas acredito que melhorei um pouquinho ao longo desse mês se comparar ao primeiro desenho.
1. Cópia de foto:
2. Desenho de Perspectiva - interiores:
3. Desenho de Perspectiva - externos:
4. Prova:

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Objeto físico: o caos!

Não é nada fácil abstrair e criar um objeto. Eu que o diga... Depois de 4 tentativas frustradas, meu objeto está pronto (continuo frustrada).
O conceito do livro que me chamou mais atenção foi sobre a versatilidade do espaço, a capacidade de um mesmo ambiente assumir diversos objetivos de acordo com a necessidade do usuário.
Minha primeira idéia, então, foi fazer um objeto multifuncional, mas depois de passar o dia inteiro trabalhando nele, percebi que não estava bom. E estava certo, pois na pré-entrega a crítica dos professores foi toda em relação à função e ao objeto-caixa, o que se encaixava perfeitamente a ele. Fiz, então, um obejeto de última hora bem pobre, só pra demonstrar minhas idéias. Realmente estava pobre, por isso refiz. Como a entrega foi adiada, mostrei-o novamente aos professores e tive que mudar denovo.
Tentei captar as dicas do Cabral, Cassiano e Lorena na criação desse objeto e esse foi o resultado final:

A idéia era fazer um objeto que tivesse mobilidade. Usei transparência e nela imprimi fotos e conceitos das 3 partes do livro e distribui por 3 cubos de forma que ficassem superpostas e cada um que mechesse teria que mover os cubos para ver a figura/texto completamente. Queria montar o cubo apenas fazendo dobras, mas como a trasperência é bastante maleável, não deu certo. Por falta de recursos disponíveis e de tempo, tive que usar cola super bonder, que é bastante ingrata quanto ao acabamento. A cola mancha bastante, então tentei colocar o mínimo possível, por isso algumas partes ficaram mal coladas, prejudicando o encaixe/desencaixe dos cubos.
Bom, de maneira geral, gostei da idéia, mas não do resultado final, devido aos problemas já citados. Minha vontade era fazer tudo denovo, mas não tive tempo, pois, por motivos pessoais, tive que ir pra casa (em João Monlevade) nesse fim de semana e fiz o objeto ontem/hoje (terminei agora pouco! uma da manha...). Então,só me resta entregar e esperar a opinião dos professores...

domingo, 13 de setembro de 2009

Crítica objeto digital

Segue a crítica aos panoramas das colegas de grupo.
Grupo: Ana Paula Oliveira, Gabriela Pinheiro e Isabela Bastos

1.  Ana Paula


O objetivo da Ana foi mostrar toda a área externa da Casa do Baile, principalmente o paisagismo do Burle Marx. Para evidenciar o jardim, ela usou um jogo de cores vibrantes no intuito de fugir do verde convencional. O que mais me chamou a atenção em seu panorama foi o fato de mostrar uma visão ampla do espaço, além das famosas curvas do Niemeyer, o que poderia ter sido mais explorado.

2. Gabriela


A Gabriela quis mudar a primeira impressão que ela teve ao entrar na Casa: um lugar sem cor e sem vida. Para isso, ela utilizou a mesma estratégia da Ana, cores vibrantes por todos os lados! Como a intenção era dar vida a Casa, ela colocou os cartazes que estavamem exposição, antes bem coloridos e chamativos, em preto e branco, contraste que achei bastante interessante, já que o foco não era o de mostar tais trabalhos. O jardim ficou um pouco carregado. Menos cores tornaria a imagem mais aproximada da que o observador real encontra.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Objeto digital!!

Depois de voltar a Casa do Baile por três vezes e tirar quase um mlhão de fotos, finalmente meu panorama ficou pronto. Bom, depois de tanto trabalho esperava-se um panorama maravilhoso, perfeito, mas não é o caso. Foi difícil fazê-lo por causa do local que escolhi; o Stitcher insistia em não encaixar as fotos. Cassiano me ajudou na aula de terça, mas quando cheguei em casa descobri que tinha salvado a imagem com raio 1, ou seja, foi tudo em vão. Vai eu então começar do zero...

Como todos sabem, a Casa do Baile, criada inicialmente para abrigar uma pista de dança, é hoje um museu dedicado a exposições sobre Arquitetura, Urbanismo e Design. Minha idéia, então, foi evidenciar a transformação pela qual ela passou. Como disse no post passado, essa capacidade de modificar espaços já existentes é o que mais me imressiona na Arquitetura, então tentei passar essa experiência através do meu objeto.
Deixei de lado as marquises sinuosas, o jardim, a vista da lagoa e outros ângulos bonitos na tentativa de fazer algo diferente, mas que também tivesse alguma importância do ponto de vista arquitetônico. Espero que meu objetivo tenha sido alcançado...
Em relação à parte gráfica, no Photoshop apliquei um estilo vetorizado à imagem e inseri algumas figuras. Ao fundo, coloquei uma espécie de balcão simplismente para abrigar o projetor. Na parede da frente, inseri a projeção, na qual escrevi umas frases inspiradas na nova função do local.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Visita à Pampulha (28/08/09)

Postagem meio atrasada, mas vamos lá...
Nascida e criada no interior de Minas, já havia visitado a capital várias vezes, mas nunca tive a oportunidade de ver de perto as obras da Pampulha. Mas agora, como estudante de Arquitetura e Urbanismo, não tinha como fugir; tornou-se fundamental conhecer a obras do mais famoso arquiteto brasileiro.
1. Igreja de São Francisco:
A Igrejinha da Pampulha é uma obra reolucionária. Talvez nem tanto se comparando ao que pode ser feito nos dias de hoje, mas sim aos padrões da época em que foi feita. As curvas do Niemayer são o que mais chamam a atenção, principalmente por dispensar alvenaria, já que é, ao mesmo tempo, estrutura e fechamento.
O interior também não dispensa comentários. A começar pelos azulejos pintados a mão por Portinari, além do grande painel ao fundo e dos 12 quadros, que completam o caráter inusitado da obra.
É uma obra que rompeu completamente com os padrões de estética convencionais a uma Igreja, o que me inspira bastante, pois uma das coisas que mais me atraem na Arquitetura é a possibilidade de tranformar ambientes.
2. Casa do Baile:
Por dentro, a Casa do Baile é uma construção simples, sem muitos detalhes. O que chama a atenção é a sinuosa marquise sustentada por pilares, vista do lado de fora, assim como o paisagismo de Burle Marx.
Outro aspecto interessante é o fato da obra estar em uma espécie de ilha artificial, ligada a rua por uma ponte, o que a deixa mais charmosa.
Bom, agora falta o panorama, mas isso fica pra depois, pois ainda preciso trabalhar no Photoshop!